O julgamento imediato dos 289 processos de desapropriação para fins de Reforma Agrária e o fim da impunidade e da violência no campo. Essas foram as principais reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras rurais diante do Supremo Tribunal Federal (STF). Vestidos com túnicas pretas e trazendo faixas que pediam o fim da impunidade no campo, mil agricultores e agricultoras fizeram ato de protesto na Praça dos Três Poderes. A ideia do ato foi conscientizar os ministros de que só um posicionamento mais firme e ágil do Supremo, no que se refere ao julgamento das questões camponesas, pode minimizar a violência no campo. Para o presidente da CONTAG, Alberto Broch, a impunidade potencializa a violência. “Parabenizo a organização do 19º GTB pelo ato no STF. A justiça precisa ser mais solidária com os trabalhadores e trabalhadoras rurais. Temos processos sérios de violência no campo que não são julgados. Isso precisa mudar, é preciso acabar com impunidade”, disse Broch. Em sua fala o secretário de Política Agrária da CONTAG, Zenildo Pereira Xavier, reforçou a necessidade de o Supremo acelerar o julgamento dos 289 processos de desapropriação pendentes - em alguns casos há mais de 10 anos. FONTE: Imprensa CONTAG - Soraya Brandão