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DIREÇÃO EXECUTIVA DA CTB FAZ 1ª
Direção executiva da CTB faz 1ª reunião; dirigentes comentam
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25 de Janeiro de 2008

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A reunião da direção executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), realizada nos dias 23 e 24 de janeiro de 2007 em São Paulo, foi o segundo passo mais importante para a consolidação da central. A avaliação é do presidente da CTB, Wagner Gomes.

Por Osvaldo Bertolino

"Acho que daqui sai uma definição muito clara sobre as medidas que precisam ser posta em prática rapidamente para que a CTB responda às demandas mais urgentes da classe trabalhadora", diz ele. A provação de um plano de atuação até o dia 1º de maio, na avaliação de Wagner Gomes, é a comprovação de que a direção da CTB está empenhada em consolidar a organização da central nos Estados e nos ramos profissionais rapidamente.

Esse espírito de entusiasmo e de disposição para o trabalho de consolidação da CTB foi amplamente manifestado no final da reunião. Ricardo Ponzi, da Federação dos Aquaviários, diz que a reunião representou a continuidade do congresso.

"Aqui sistematizamos a excelente oportunidade de formação de uma central comprometida não só com as nossas lutas históricas, das nossas organizações sindicais ? mas sobretudo em defesa da soberania nacional, dos princípios da economia nacional, e fazer avançar as reformas econômicas e sociais", afirma ele. Para Ponzi, as resoluções da reunião são instrumentos de consolidação da central, "que tem um compromisso maior, que são aqueles compromissos tirados no congresso".

Rumo político bem definido

Divanilton Pereira, da Federação Única dos Petroleiros, tem a mesma opinião. E destaca que na CTB existe um diferencial, que é a definição do plano de atuação com base numa análise profunda da realidade. "Esta primeira reunião revela traços importantes da nossa central. Antes mesmo de deliberar nosso plano de atuação e nosso processo de estruturação, tivemos um debate sobre a quadra política internacional e nacional", afirmou.

Segundo ele, essa conduta é importante para que a CTB tenha um rumo político bem definido. "Penso que esse é um diferencial da nossa central. E um instrumento para que não fiquemos no pragmatismo. Ou seja: primeiro investigar a realidade e a partir dela estabelecermos nosso plano de atuação. Acho que este é um traço importante que caracteriza bem a CTB", destacou.

Divanilton também comenta que as resoluções aprovadas na reunião estão exatamente em sintonia com esse quadro. Para ele, o plano de atuação aprovado diz respeito aos interesses imediatos dos trabalhadores e contempla também as questões mais de fundo, em âmbito nacional.

"Neste sentido, destaco essa questão do movimento sindical, do movimento social debater e disputar reformas estruturantes para colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento. Isso tem tudo a ver no que diz respeito à facilitação da luta pelas reivindicações dos trabalhadores brasileiros", afirma.

Implantação da CTB e formação

Fátima dos Reis, coordenadora geral do Sint-UFG, diz que a reunião deu o rumo para a atuação da CTB. "Saímos daqui sabendo como vamos nos organizar e como vamos fazer o trabalho daqui para frente", diz ela. "A gente sai daqui com esses documentos que foram produzidos. Toda a documentação que foi produzida e todas as resoluções são de fundamental importância para instrumentalizar os trabalhos em nossas bases", afirma.

Para Fátima, o resultado da reunião deixou claro qual a diferença da CTB em relação às outras centrais. "A produção que saiu desta reunião é de fundamental importância para a gente consolidar ou criar a CTB nos estados. São documentos para a gente trabalhar nas entidades sindicais de base, os sindicais locais", diz ela.

Fátima destaca que o conteúdo dos documentos expressa bem a linha de pensamento da CTB. "A gente sai na frente. Acho que isso é importante. A gente tem posições claras sobre temas que são importantes para a classe trabalhadora. É isso que vai dar o instrumento para a atuação nas bases. Vamos discutir concretamente com os sindicatos locais. Já temos uma direção política dada", afirma.

"Então, quando você vai com um documento produzido, além de você estar trabalhando a implantação da CTB, está trabalhando a formação da classe trabalhadora, formando quadros", enfatiza.

Espaço para a construção civil

Eduardo Navarro, presidente da Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e de Sergipe, avalia que as decisões tomadas na reunião são balizadores para as ações políticas da CTB até maio. "Aprovamos documentos importante, que respondem às demandas políticas postas neste momento", afirma.

Raimundo Brito, presidente eleito do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado da Bahia e responsável pelo setor na CTB, diz que a categoria conquistou um espaço novo. "A gente reclamava muito, principalmente quando atuávamos na CUT, porque os espaços para os trabalhadores da construção civil eram sempre restritos. Pela primeira vez a gente faz parte da executiva de uma central", diz ele.

Raimundo destaca que a sua categoria participou do congresso da fundação da CTB com 3% do conjunto dos delegados. "Fomos a quinta maior categoria que participou da fundação da CTB", diz ele. "Então, para nós trabalhadores da construção civil é um espaço que inaugura uma nova etapa de atuação, de debate político, de perspectivas de avanço da categoria", destaca. Sobre os documentos aprovados, Raimundo diz que sua meta é desenvolver as diretrizes aprovadas em todo o país.

Espírito de unidade na CTB

João Batista Lemos, secretário adjunto de relações internacionais da CTB, diz que a reunião foi vitoriosa tanto pela participação quanto pelas decisões tomadas. "Estamos trabalhando em duas frentes: a legalização e a estruturação da CTB", afirma. Ele destaca que metas importantes foram definidas e que precisam ser cumpridas em cada estado pelos militantes da CTB. "Tanto do ponto de vista das filiações como do plano de atuação", enfatiza.

"A CTB tem que contribuir na luta do conjunto dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário, a aposentadoria especial, a reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar", afirma Batista. "Para isso temos de estar organizados tanto por ramo, por setor, como nos Estados. E aqui foram tomadas medidas concretas em relação a isso."

David Wylkerson, secretário-geral da Contag, diz que a reunião demonstrou o espírito de unidade da diretoria da CTB. "Os documentos aprovados correspondem à ansiedade que existe na classe trabalhadora hoje de ter realmente uma central que sai na frente, se posicionando em relação aos problemas vividos não só pelos trabalhadores mas pela sociedade", afirma. "Ter uma central que sai na frente, se posicionando, mostrando para a classe trabalhadora e para sociedade a defesa de qual sociedade defende é uma grande conquista", diz ele.

Sobre a questão agrária, David diz que a proposição da CTB de se inserir na reforma agrária é uma proposta nova. "Nunca tivemos em nenhuma outra central essa iniciativa de procurar se inserir na reforma agrária. Eu acho que a partir do momento que a CTB se propõe a se inserir neste debate já é um primeiro passo dado. E tenho a certeza de que em outros momentos a CTB terá uma participação, uma dedicação maior a esse tema porque é quando ela vai estar evoluída nesta questão de debater especificamente os problemas do campo", avalia.

Dia Internacional da Mulher

Abigail Pereira, secretária de mulheres da CTB, diz que as resoluções no plano de atuação contemplam o Dia Internacional da Mulher. "O 8 de março está aí, já se aproximando, e a CTB vai participar com a nossa bandeira específica da aplicabilidade da lei Maria da Penha, que nós conquistamos enquanto lei, mas que queremos que venha para a vida", afirma.

Abigail lembra que as mulheres devem ter um olhar específico para a questão da redução da jornada de trabalho. "Para nós, mulheres, ela tem um duplo objetivo, na medida que mantemos a dupla jornada de trabalho. Fomos ao mercado de trabalho mas em condição desigual com os homens porque a dupla jornada de trabalho nos acarreta muito esforço e nos embrutece. Então, a redução da jornada de trabalho tem este objetivo também", destaca.

Guiomar Vidor, da Federação dos Trabalhadores no Comércio do Rio Grande do Sul, destaca que a reunião foi extremamente importante para estabelecer os primeiros passos da estruturação e fortalecimento da CTB. "Estabelecemos metas para que a gente se focalize nelas e consiga resultados positivos", afirma.

"Acho que com isso a CTB vai se consolidando no cenário nacional e vai demonstrando que ela veio para fazer efetivamente uma diferença naquilo que é apresentado atualmente pelas atuais centrais sindicais. E assim conseguir levar os trabalhadores a um novo patamar da nossa luta", diz ele.

O debate sobre a questão agrária

Sergio de Miranda, da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul diz que sua participação na CTB é especialmente importante porque é uma experiência nova para ele. "Minha federação e o sindicato ao qual sou associado nunca foram filiados a uma central. Então, o fato de estar participando desta discussão ? especialmente o fato de ter aqui a convivência de muitas categoriais de trabalhadores urbanos com muito conhecimento em termos de central sindical ? é importante, um aprendizado. Por outro lado, uma responsabilidade de estarmos ajudando a construir no campo esta central que vem para contribuir na organização da classe trabalhadora", afirma.

Sobre a questão agrária, Sérgio diz que o assunto tende a ganhar corpo na CTB. "O campo não tem a mesma tradição, o mesmo conhecimento de participar destes debates. Certamente este é um dos motivos que faz com que se comece ainda muito devagar. Mas certamente também vamos ampliar esta discussão", enfatiza.

Maria Andrade, vice-presidente da CTB, diz que a central está se organizando adequadamente para muitas questões novas. "Acho que a gente tem que pensar não só politicamente, mas também tomar atitudes para fazer uma ofensiva contra a retirada de direitos dos trabalhadores", diz ela.

Já Zélia Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos no Rio de Janeiro e dirigente da federação nacional da categoria, diz que a CTB retomou a discussão de temas que estavam "um pouco adormecidos". "A CTB veio para cumprir o papel de lutar por melhores condições de trabalho, melhores condições de vida", destaca.

Diferencial entre as centrais sindicais

Pascoal Carneiro, secretário-geral da CTB, avalia que um dos pontos principais da reunião foi a discussão de um plano estruturante. "A reunião discutiu critérios para consolidar a CTB nos Estados e ao mesmo tempo tirou um plano de atuação que vai nos armar para enfrentar todas políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores", afirma.

Pascoal também destaca a importância dos documentos aprovados. "Aprovamos dois documentos importantes: um chamando a atenção da sociedade para a campanha conservadora contra a Previdência Social, e outro sobre a decisão do Copom de manter a taxa de juros em níveis elevados", enfatiza.

Joílson Cardoso, secretário de política sindical e relações institucionais da CTB, diz que a reunião definiu os desafios que a central terá pela frente. "A CTB terá de acompanhar uma agenda nacional que está em curso. Esta agenda tem questões positivas para a classe trabalhadora, mas tem também questões muito negativas", diz.

Ele ressalta, no entanto, que a CTB tomou medidas importantes para enfrentar esse cenário, como as campanhas pela redução da jornada de trabalho e a luta pela manutenção da previdência pública. "Ou seja: aqui se inaugurou a tarefa de arregaçar as mangas e ir a campo para colocar a CTB na defesa da classe trabalhadora, colocar a CTB como um diferencial entre as centrais sindicais", finaliza. FONTE: Vermelho



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