Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
DIPLOMAS CUBANOS
Diplomas cubanos
WhatsApp

20 de Janeiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
diplomas cubanos

Essa é uma antiga pretensão de movimentos sociais e de grupos de esquerda, que há cerca de dez anos tentaram, sem sucesso, vê-la aprovada pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Aprovado o projeto, médicos formados no Brasil teriam seu diploma automaticamente reconhecido em Cuba e médicos formados em faculdades cubanas teriam o mesmo direito no Brasil. Com isso, os estudantes brasileiros que atualmente cursam medicina na ilha de Fidel Castro poderiam clinicar aqui com diplomas expedidos por faculdades cubanas.

Pelas regras vigentes, a validação de um diploma obtido em escola estrangeira depende não só de provas acadêmicas e de exames de proficiência técnica, mas, também, do reconhecimento do título por uma universidade credenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (Capes). Além disso, quando não há similaridade entre os currículos, os estudantes formados no exterior têm de cursar as disciplinas que são obrigatórias no Brasil.

Evidentemente, os argumentos invocados para justificar a iniciativa conjunta dos governos brasileiro e cubano são de caráter exclusivamente político-ideológico. Uma das alegações - obviamente falaciosa - é que a maioria dos médicos formados no Brasil pertence a famílias de classe alta e só tem interesse em atender a população rica dos grandes centros urbanos. Outra é a de que as faculdades brasileiras valorizam apenas a medicina "curativa", enquanto as faculdades cubanas enfatizam a medicina "preventiva" e "sanitarista", formando profissionais que se dedicam à preservação da saúde e à prevenção de doenças entre a população de baixa renda.

A prova mais inequívoca do caráter ideológico do projeto está nos procedimentos para a seleção dos candidatos brasileiros a vagas na Escola Latino-Americana de Medicina de Havana (Elam), com direito a bolsa de estudos. Enquanto todas as faculdades brasileiras de medicina realizam exames vestibulares acirradamente disputados, privilegiando com isso o princípio do mérito, a Elam aceitaria automaticamente candidatos indicados pelo critério da afinidade política - por movimentos sociais, organizações não-governamentais (ONGs) e agremiações políticas. Dos 160 médicos brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, desde 1999, pelo menos 26 foram indicados pelo MST. Neste ano, organizações indígenas já enviaram 36 jovens índios.

Com a má consciência de quem pretende substituir o mérito pela ideologia, o governo não deu destaque ao projeto e ainda instruiu a bancada situacionista no Congresso para que o tratasse com a maior discrição possível. Mas, com a viagem de Lula a Cuba, o tema veio a público, provocando imediata reação de conselhos e entidades médicas nacionais. Em nota oficial, a Associação Médica Brasileira (AMB) acusou o governo de propor "privilégios indevidos a médicos formados em Cuba" e classificou o projeto como um "grande absurdo". Segundo a entidade, o projeto está repleto de "subterfúgios" para ocultar seus propósitos ideológicos. O Conselho Federal de Medicina também emitiu nota advertindo que, se for aprovado, o projeto põe em causa a legislação que regulamenta a revalidação de diplomas obtidos no exterior. Em defesa do governo só se manifestaram ONGs, movimentos sociais e o relator do projeto na Comissão de Relações Exteriores, deputado Nilson Mourão (PT-AC). "Não podemos ceder ao lobby dos conselhos de medicina e ignorar que 1.100 municípios não contam com médicos", disse ele.

Não é difícil ver quem está com a razão nesse embate. Enquanto as entidades médicas acertadamente defendem os princípios da meritocracia acadêmica e da competência profissional, certa esquerda insiste em fazer política à custa da deterioração do já combalido sistema de saúde do País. FONTE: Estado de São Paulo ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico