Dados divulgados em março de 2017 pelo Fórum Brasileiro de Segurança mostram que 12 milhões de mulheres sofreram ofensa verbal; e 1milhão e 400 mil foram espancadas.
No Mapa da Violência 2015, o Brasil atingiu uma taxa média de feminicídio de 4,8 a cada 100 mil mulheres. Passando para o 5º lugar no ranking mundial.
As mulheres também têm sido violentadas pelas medidas do governo golpista que se expressam na aprovação da PEC dos gastos públicos e da reforma trabalhista, além de outras tentativas de retirada de direitos (como o desmonte da previdência social e do orçamento federal destinado às políticas públicas específicas) e de criminalização das mulheres, que tramitam no legislativo.
Portanto, neste 25 de novembro/ Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, nós agricultoras familiares da Comissão Nacional de Mulheres, da CONTAG, das Federações e dos Sindicatos, reafirmamos nossa luta de enfrentamento às diferentes formas de violência contra as mulheres, especialmente as trabalhadoras rurais, no Brasil e no mundo.
Através da Marcha das Margaridas e de outras tantas ações seguiremos na luta contra as formas de opressão do capitalismo patriarcal, até que todas sejamos livres.
Não à violência contra a mulher!
Nenhuma a menos!
FONTE: Secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais