Sempre é um desafio bom debater e viver a educação popular. E, nesse ano, o desafio é ainda maior ao inserir o 5º ENAFOR na agenda e no espaço da UnB. São quase 1.000 pessoas de todo o País, entre educadores(as) populares, dirigentes e assessores sindicais, agricultores(as) familiares, entre outros convidados.
Todos e todas chegaram com suas bolsas cheias de expectativas, esperança, vontade de dialogar, inquietações e tantos sentimentos que irão enriquecer os debates e oficinas durante a semana. A CONTAG e a Rede de Educadores e Educadoras Populares, por sua vez, receberam as caravanas com muito carinho, cuidado e respeito, para que tenham uma boa estadia e estrutura para o trabalho, descanso e para as necessidades diárias de alimentação, higiene, segurança, entre outras.
Foi bonito ver os reencontros, os abraços e o brilho no olhar de quem busca reforçar a luta pela resistência e que deseja sair do 5º ENAFOR transformado.
A mística inicial e a abertura política refletiram bem esse sentimento e deram ainda mais ânimo a todos os presentes. A Diretoria e demais convidados reafirmaram a importância da unidade, de reforçar a luta por democracia, pela garantia dos direitos, contra os retrocessos e em defesa de Lula livre.
A Conferência aprofundou o que a maioria trouxe nas falas da abertura ao tratar da “Democracia e o Golpe de 2016 – implicações para os movimentos sociais e para a classe trabalhadora”. Os professores Luiz Felipe Miguel (UnB) e Olgamir Amância (DEX/UnB) conseguiram abrir uma reflexão de qualidade e o presidente da CONTAG, Aristides Santos, coordenou o momento.
Ao final do dia foi realizada a Plenária de Mulheres, momento para unir as companheiras de todo o País e de preparar a chamada da Marcha das Margaridas que acontecerá amanhã (22). FONTE: Comunicação do 5º ENAFOR