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"O diferencial na formulação de políticas por meio de conferências é a participação daqueles que promovem o desenvolvimento rural", disse Nilton Cosson. O secretário destacou ainda que o desenvolvimento deve ser pautado na equidade social e ambiental. "As peculiaridades da produção e social dever ser levadas em conta na formulação das propostas."

Antes da etapa estadual foram realizadas conferências intermunicipais para coletar as demandas de todas as localidades. Durante esses encontros foram eleitos 81 delegados para participar da Conferência Estadual, que está sendo realizada em Rio Branco nos dias 29 e 30 de maio. Para representar o Estado na etapa nacional serão escolhidos 25 delegados.Para a delegada de Rodrigues Alves, Cleilde Marçal da Silva, a realização da conferência proporciona o envolvimento das comunidades na proposição de problemas e soluções. "Nosso objetivo é trazer as propostas certas para o povo de Rodrigues Alves."

O tema escolhido para nortear o debate da conferência refere-se ao "Brasil Rural com Gente: Sustentabilidade, Inclusão, Diversidade, Igualdade e Solidariedade". O desenvolvimento rural será abordado a partir de quatro eixos temáticos de discussão. Os participantes foram distribuídos em grupos para debater os seguintes temas: Desenvolvimento socioeconômico e ambientalista, Reforma agrária e acesso aos recursos ambientais, Qualidade de vida no Brasil rural e Participação política e organização social. "A expectativa é de as políticas cheguem cada vez mais na ponta, com o desenvolvimento das comunidades", declarou Sebastiana Miranda, presidente da Fetacre.

As discussões são feitas com base em um texto elaborado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário que inclui 178 aspectos e propostas dentro do tema em questão.

Plano estadual de desenvolvimento - As propostas apresentadas durante o encontro serão integradas ao plano estadual de desenvolvimento do Governo do Acre. Antônio Xavier, coordenador da área de inclusão social, destacou que a matriz estratégica do governo de baseia em três pilares: desenvolvimento sustentável, empoderamento das comunidades e a universalização dos serviços básicos. "As propostas precisam ter base nesses pilares. As ações devem ter características transformadoras".Para o representante dos seringueiros, José Maria de Aquino, as deliberações do Acre precisam aliar o desenvolvimento econômico, com o crescimento e desenvolvimento cultural, social e ambiental. "A floresta é uma alternativa de vida. Basta usar a sabedoria", disse ele. Segundo ele existe a necessidade de somar os esforços para elaborar propostas que satisfaçam as demandas locais. FONTE: Jornal Página 20 - Acre - 30/04

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