Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
DEPOIS DE SEIS SAFRAS, A FERRUG
Depois de seis safras, a ferrugem da soja perde fôlego no país
WhatsApp

29 de Janeiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
a ferrug
depois de seis safras

A ferrugem asiática, doença responsável por perdas superiores a US$ 10 bilhões nas lavouras de soja nas últimas seis safras, enfim mostra sinais de enfraquecimento no país. O número de focos detectados até o momento é um dos mais baixos desde 2002, quando o Phakopsora pachyrhizi, fungo causador da doença, alastrou-se pelas plantações brasileiras.

Segundo os dados do Consórcio Antiferrugem, da Embrapa Soja, o número de focos registrados na safra 2007/08 é de 620 em todo o país. No ciclo anterior, os focos chegaram a 1.559 até o fim de janeiro. Nesta safra, de acordo com o levantamento, não foram detectados focos no mês de novembro. Na safra anterior, foram 33 os registros.

São dois os principais fatores para a guinada, segundo os especialistas. O mais importante deles é a adoção do vazio sanitário, durante o qual é proibido o plantio de soja safrinha. O intervalo do vazio sanitário é de 90 dias e inclui a erradicação das plantas que nascem de forma espontânea, conhecidas como soja guacha ou tigüera.

"Neste ano, a melhora do combate à ferrugem é significativa. Os plantadores não querem correr o risco de perder soja por causa dos bons preços", diz José Tadashi Yorinori, da Tadashi Agro, um dos maiores especialistas em ferrugem asiática do país. Contribui para essa melhora, segundo ele, a disseminação de fungicidas genéricos. "O custo por aplicação tem sido, em média, de 10% a 15% menor", afirma.

O La Niña é o segundo fator para a diminuição da incidência nas lavouras brasileiras de soja. O fenômeno, que se caracteriza pelo resfriamento das águas na faixa equatorial do Oceano Pacífico, reduziu o volume de chuvas nas plantações. O La Niña atrasou o plantio em quase todos os Estados produtores, mas ajudou na contenção da ferrugem, que se espalha mais rapidamente em ambiente mais úmido.

Segundo o Consórcio Anti-ferrugem, a Bahia, na safra passada, chegou ao fim de janeiro com 182 focos de ferrugem asiática detectados. Neste ciclo, ainda não há casos registrados. "A [falta de] chuva ajudou. Cedo ou tarde, a doença pode aparecer, mas o que pode acontecer neste ano é que ela não cause danos como os do passado", diz Monica Cagnin Martins, que lidera o programa de combate à ferrugem pela Fundação Bahia.

O projeto anti-ferrugem da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) registrou, até ontem, 23 focos da doença no Estado. O número é um pouco superior ao registrado pela Embrapa Soja - que utiliza metodologia diferente na apuração dos dados - até o fim de janeiro da safra anterior.

Ainda assim, a entidade comemora. Dificuldades na detecção dos focos no Estado atestam, segundo os técnicos, que o número de ocorrências foi muito maior que as 17 registradas até o fim de janeiro na safra 2006/07. "Além de a incidência ser menor, ela tem sido bem mais tardia que em outros anos. Já tem produtor colhendo a safra e sem ter sido afetado pela doença", afirma Luiz Nery Ribas, gerente técnico da Aprosoja.

Um dos Estados com o maior número de ocorrências nesta safra é o Mato Grosso do Sul. São 247 os focos detectados até ontem, segundo a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Ainda assim, o número representa menos que a metade apurada nesta mesma época do último ciclo, de 499 focos. "A ferrugem está um pouco menos agressiva, mas não dá para o produtor baixar a guarda", diz Eduardo Riedel, vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

O temor com o recrudescimento da doença mostra por que os resultados deste ano ainda são comemorados de forma comedida. Na safra 2004/05, as perdas totais causadas pela ferrugem caíram 37%, para US$ 1,4 bilhão. No entanto, já no ciclo seguinte, elas superaram os US$ 2,6 bilhões, um aumento de mais de 84%. "Até agora, a ocorrência é menor, mas o produtor não pode se descuidar. Se ele achar que a doença está controlada, ela volta com mais força no outro ano", diz José Tadashi Yorinori, da Tadashi Agro. FONTE: Valor Econômico ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico