Em prosseguimento às atividades da Reunião Ampliada de Planejamento do Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec), na tarde de hoje, dia 14, último dia de encontro, os participantes realizaram um ato político, onde o objetivo foi expor as demandas e urgências da educação do campo.
Para este ato foi constituída uma mesa com representantes das organizações sociais CONTAG, MST, Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), e as organizações do governo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Ao abrir o ato, o representante do Fonec, Edgar Kolling, lembrou a trajetória de luta pela educação do campo, que já completa 15 anos e que tem o Fórum como um fruto desse trabalho, e relembrou as dificuldades, parcerias e conquistas. "Esquecer das nossas origens é perder a nossa força, e ela está nos sujeitos que fizeram emergir a educação no campo". Ao falar em nome da CONTAG, o secretário de Políticas Sociais, José Wilson, reafirmou a importância da criação do Fórum Nacional de Educação do Campo. “Esse é um espaço que legitima e dá voz aos sujeitos e aliados à bandeira da educação diferenciada para o campo”, explicou.
As entidades defensoras da educação do campo apresentaram os desafios que enfrentam na implantação desse direito, e receberam, em seguida, respostas do MEC e INCRA, através de seus representantes, que falaram sobre o que já vem sendo desenvolvido sobre o assunto por esses órgãos. “Nós estamos abertos para ouvir o que cada movimento pensa, para poder trabalhar com essas demandas”, garantiu o representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC, Thiago Tobias.
Com este ato, o Fonec concluiu a reunião, com a perspectiva de realizar novos encontros em breve. FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila