Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
PESQUISA
Dados apontam perfil do assalariado e assalariada rural no Brasil
WhatsApp

28 de Outubro de 2014

TEMAS RELACIONADOS:
pesquisa

Ao longo dos anos, o número de habitantes e a ocupação no meio rural vêm diminuindo significativamente. Segundo os Censos do IBGE, em 1950, 63,8% residiam no campo. Em 1980, a população rural representava 32,3%. Em 2010, apenas 15,6%. A estimativa para 2050 gira em torno de 8%. Quanto à ocupação, a partir de 1985, foi iniciado um processo de contínua redução dos postos de trabalho no campo. De uma média de 4 trabalhadores por estabelecimento, passou para 3,2 em 2006 e, em 2012, chegou a 2,7 ocupados. Essa diminuição da ocupação é reflexo das mudanças ocorridas no campo que, entre outras coisas, passa pela contínua especialização e mecanização do processo agrícola.

Esses e outros dados foram apontados na pesquisa “O Mercado de Trabalho Assalariado Rural”, realizado pela CONTAG e Dieese a partir dos dados divulgados nos Censos e PNAD/IBGE.

O objetivo da pesquisa foi esboçar o perfil dos trabalhadores(as) ocupados no meio rural, mais especificamente dos assalariados e assalariadas rurais, contribuindo para o conhecimento sobre esse público e suas demandas.

Outro dado importante apontado na pesquisa é a alta taxa de informalidade nas relações de trabalho no campo. Em 2013, entre os 4,0 milhões de assalariados(as) rurais, 59,4% (2,4 milhões) encontrava-se sem carteira de trabalho assinada. “Portanto, a maior parte dos trabalhadores assalariados rurais no Brasil está em situação de trabalho informal, ou seja, sem nenhuma das proteções garantidas pelo vínculo formal”, alertou o secretário de Assalariados(as) Rurais da CONTAG, Elias Borges.

Perfil do(a) assalariado(a) rural – dados PNAD 2013:

• 48,8% vivem em áreas exclusivamente rurais;

• De 4,0 milhões de assalariados, apenas 14,6% declararam ser sócios de algum sindicato;

• 39,3% não tem nenhum ou menos de 3 anos de estudo;

• 72,3% dos assalariados(as) rurais sem carteira assinada recebem em média até um salário mínimo nacional;

• Com carteira assinada, cai para 26,7% os trabalhadores que recebem até um salário mínimo. O salário geralmente é maior quando se tem a carteira assinada;

• 88,9% são do sexo masculino;

• 68,9% declararam ser pretos ou pardos;

• 58,0% têm até 39 anos de idade.

Clique AQUI para baixar a pesquisa na íntegra. FONTE: Jornal da CONTAG - edição 116 - Verônica Tozzi



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico