Ficou em R$ 528 o novo piso salarial dos canavieiros da Paraíba. O reajuste é retroativo a 1° de setembro, data-base da categoria, e representa um acréscimo de cerca de 9% no piso anterior. Também foi acordada a antecipação de R$ 8,00 (oito reais) em cima do novo salário-mínimo, quando o mesmo igualar ou ultrapassar o piso. A convenção coletiva dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro foi fechada na segunda rodada de negociações entre a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Paraíba (Fetag-PB) e os representantes da classe patronal, e mediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Ainda como resultado das negociações ficou acertada a manutenção de todas as cláusulas sociais estabelecidas na última, fornecimento de óculos telados como equipamento de proteção individual (EPI), e a majoração em 20% no valor do corte da cana em terreno de pedregulho. “Consideramos um resultado razoável. Não aquilo que desejávamos, mas o que foi possível, tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelo setor sucroalcooleiro na Paraíba com a perda na produção, ocasionada pela falta das chuvas na região da cana-de-açúcar. Situação constatada pelos próprios trabalhadores que atuam no corte e pela comissão de acompanhamento da Fetag”, avaliou o presidente da entidade, Liberalino Ferreira de Lucena. Representação - A pauta de reivindicações foi aprovada nas assembléias gerais realizadas nos vinte Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR’s) que atuam na zona canavieira paraibana. A Fetag-PB representa cerca de 35 mil canavieiros que atuam nesta safra. Há 26 anos a Fetag e representantes da classe patronal se reúnem para realizar a convenção coletiva do setor sucroalcooleiro na Paraíba. O setor sucroalcooleiro paraibano conta, hoje, com nove usinas, sendo que uma produz açúcar (Agroval), duas produzem álcool e açúcar (Monte Alegre e São João) e seis produzem álcool: Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel. FONTE: Comunicação da Fetag-PB