O secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves, e sua assessoria participaram ontem (3) de reunião com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC) para tratar especificamente da pauta de educação do campo, GTB 2016.
O secretário destaca que a pauta inclui temas recorrentes, já levados ao governo federal em Gritos da Terra anteriores e em outros espaços de discussão do qual a CONTAG participa, “Levamos, por exemplo, o fechamento das escolas do campo, a implementação de todas as ações previstas no Pronacampo, o ajuste do Pronatec Campo, a construção e o funcionamento do Centro de Educação do Campo de Caldas Novas”, informa.
José Wilson Gonçalves aponta ainda os pontos mais recentes da pauta, “como a necessidade de tornar regulares os cursos de Licenciatura em Educação do Campo nas Universidades Federais, a política de Educação de Jovens e Adultos e a implementação do programa de residência docente como forma de melhorar a articulação entre a educação superior e a educação básica nas escolas do campo, através dos alunos egressos dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo e do Pronera, além dos recursos para concluir os 52 cursos de Licenciatura em Educação do Campo”.
De acordo com José Wilson, mesmo tendo apresentado pontos que não são novos para o Ministério da Educação, é difícil ter certeza de que haverá possibilidade de respostas positivas para as demandas da CONTAG, uma vez que enfrentamos uma conjuntura política bastante complicada. “Mesmo assim, o secretário da Secadi/MEC, Paulo Gabriel Nassif, se comprometeu em analisar cuidadosamente a pauta da CONTAG e a leva-la nesta quarta-feira (4) para o ministro da Educação”, afirmou o dirigente.
Em solenidade no Ministério, o secretário de Políticas Sociais da CONTAG teve a oportunidade de conversar com o próprio ministro, Aluísio Mercadante, e fez a ele o apelo para que fosse dada atenção à pauta de Educação do Campo da CONTAG. “O ministro se comprometeu a receber o secretário Paulo Gabriel para analisar os pontos apontados pelo MSTTR”, apontou José Wilson. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto