A Central única dos trabalhadores (CUT) realizou hoje (15), em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, uma manifestação pelo aumento do salário mínimo. Com cerca de 80 manifestantes, o ato teve o objetivo de pressionar a equipe econômica do governo federal para reabrir as negociações sobre o salário mínimo e fechar acordo com o aumento do teto nacional que hoje é de R$510,00 para R$580,00. A ação teve o apoio da Contag que integra mobilização em favor da melhoria do salário mínimo para os trabalhadores do campo e da cidade. O secretário de Assalariados(as) Rurais da Contag, Antônio Lucas, considera que essa é uma luta ativa do movimento sindical, pois as negociações salariais são feitas em cima do valor do teto nacional. “O salário mínimo é muito importante, pois as negociações coletivas se baseiam nesse valor, e esse aumento que reivindicamos vai nos ajudar a melhorar os pisos salariais no campo”, disse. A manifestação, que contou com o apoio político dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Ricardo Berzoini (PT-SP), também dialogou com a principal plataforma de governo da presidenta Dilma Rousseff, que priorizava a erradicação da pobreza e a distribuição de renda. De acordo com o presidente da CUT, Arthur Henrique, essa ação representa a independência da central e o comprometimento com a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Segundo o sindicalista, mais de 49 milhões de trabalhadores(as) brasileiros dependem direta ou indiretamente dessa fonte de renda, e é imprescindível que o campo e a cidade somem força nesse momento. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também está participando de várias discussões sobre a valorização do salário e mínimo e compõe a união das centrais em mais essa defesa dos direitos dos(as) trabalhadores(as). O secretário-geral da Contag e vice-presidente da CTB, David Wylkerson, relatou que a CTB está promovendo diversas ações pelo aumento do salário e que está do lado dos(as) trabalhadores(as) na luta pela valorização do salário mínimo. FONTE: Suzana Campos, Agência Contag de Notícias