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Os trabalhadores do setor da cana-de-açúcar do município de São Fidélis/RJ estão sendo submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão. Entre as principais irregularidades praticadas pela Usina de Pureza, pertencente ao grupo empresarial Gemon, estão a falta de pagamento do salário e a falta de alimentação. Para mobilizar e alertar as autoridades quanto ao problema, a Contag encaminhou um ofício ao Ministério do Trabalho.

Na última sexta-feira (8) a secretaria de Assalariados e Assalariadas Rurais da Contag encaminhou um documento à Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério reforçando a necessidade de medidas urgentes quanto ao caso. "Estamos aguardando que o ministério tome as providências necessárias para resolver esta questão, já que ficamos sabendo que tem trabalhadores passando fome. A situação é grave", alerta o secretário da Contag, Antônio Lucas.

O STTR de São Fidélis ficou de agendar uma reunião com a empresa Germon para esclarecer as irregularidades detectadas e também encaminhar o caso à Fetag/RJ. "O que não se pode admitir é que o trabalhador tenha seus direitos subtraídos de forma arbitrária", afirma o presidente do sindicato, Erny da Silva Ribeiro.

O grupo empresarial também é acusado por não cumprir um acordo fechado com funcionários da fábrica de sucos Bella Joana, que foram demitidos em janeiro, para o depósito do FGTS. FONTE: Andréa Póvoas com informações do Jornal Tribuna Livre

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