Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
POLÍTICAS SOCIAIS
CONTAG e entidades nacionais apelam ao Supremo contra a DRU
WhatsApp

14 de Julho de 2016


Arquivo Pessoal
TEMAS RELACIONADOS:
políticas sociais

A CONTAG e dezoito entidades nacionais participantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social ingressaram nesta quinta-feira (14), no Supremo Tribunal Federal (STF), com Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que foi aprovada nesta quarta-feira (13) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), no Senado Federal. A frente conta com dezenas de outras entidades, mas estas 19 são as nacionais e, portanto, têm legitimidade jurídica para apresentar ações no Supremo. O secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves, representou a entidade no ato.

Na ADPF, a Frente Parlamentar alega que a DRU fere a Constituição ao retirar recursos destinados à Seguridade Social. “Na medida em que aprofundamos o debate sobre a reforma da Previdência Social, percebemos que existem questões que precisam ser atacadas pela raiz. O governo quer apresentar um pacote que só tem o interesse de retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. A reforma é uma das propostas e a PEC 241 (que pode retirar recursos da saúde) é outra”, destacou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves. Segundo o dirigente, a ADPF questiona o fato de o governo ampliar de 20% para 30% o índice que “pode gastar os recursos da União com o que e como quiser. Isso fere, principalmente, a seguridade social e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Por esse motivo, protocolamos a petição no sentido de pressionar o STF para que se posicione a respeito, além de dizer à sociedade sobre o que é mais importante: se é a seguridade social ou pagar os juros da dívida pública. Tem que explicar à sociedade o que a DRU significa. É uma ótima oportunidade que estamos provocando para debater sobre o orçamento da União”, explicou José Wilson.

Só em 2012, a DRU retirou R$ 58 bilhões das contribuições sociais. O dano é continuado: R$ 63 bi em 2013 e mais R$ 63 bilhões em 2014. Para agravar o cenário, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 31/2016) seja aprovada em terminativo no Congresso Nacional, não apenas será prorrogada a DRU até o ano de 2023, como amplia de 20% para 30% o percentual que o governo poderá retirar dos recursos sociais. Isso resultaria em uma saída de R$ 120 bilhões por ano do caixa da Seguridade Social.

SOBRE A DRU A Desvinculação de Receitas da União (DRU) — que dá ao governo liberdade para realocar 30% das receitas obtidas com taxas e contribuições de aplicação específica — poderá ser estendida a estados e municípios e prorrogada até 31 de dezembro de 2023. É o que prevê o relatório de José Maranhão (PMDB-PB) à Proposta de Emenda à Constituição 31/2016, aprovado nesta quarta-feira (13) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O texto será agora submetido a dois turnos de votação no Plenário do Senado.

A DRU foi criada em 1994, como Fundo Social de Emergência, e vigorou até 31 de dezembro de 2015. Em 8 de julho do ano passado, o Executivo propôs a prorrogação pela PEC 87/2015, anexada à PEC 4/2015, do deputado André Figueiredo (PDT-CE). Quando chegou ao Senado, essa PEC recebeu o número 31/2016. Se for aprovada, a prorrogação da DRU terá efeito retroativo a 1º de janeiro de 2016.

Se o mecanismo for definitivamente aprovado, recursos com destino específico (ou seja, “carimbados”) serão liberados para ajudar o governo a cumprir a meta de resultado primário. E, pela primeira vez ajudará estados, Distrito Federal e municípios a fecharem suas contas. Nesses casos, a desvinculação abrangerá a receita de todos os impostos, taxas e multas estaduais e municipais.



FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi, com informações da Anfip e da Agência Senado.



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico