O secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris, e representantes de outros movimentos sociais do campo iniciaram os debates, nesta segunda-feira (20/6), em Brasília, com representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) sobre a criação da nova superintendência que tratará especificamente da habitação rural na instituição financeira. Com Rovaris estiveram o secretário geral e diretor de habitação rural da Federação dos Trabalhadores (as) Rurais do Paraná, Aristeu Ribeiro, e o presidente da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (Coohaf), vinculada à Federação dos Trabalhadores (as) Rurais do Rio Grande do Sul, Juarez da Rosa Cândido. Participaram ainda o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, a gerente Nacional de Habitação Social (Gecis) da Caixa Econômica Federal, Tânia Melo e outros representantes da entidade. De acordo com Urbano, a intenção do governo, após o lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida 2, ocorrido no último dia 16, é trazer os movimentos sociais para os debates. Desta forma os gargalos e proposições voltados para o atendimento das demandas do campo seriam feitos conjuntamente. Ele também apresentou um panorama da estrutura de funcionamento da Superintendência na Caixa Econômica Federal, resultado da pauta do Grito da Terra 2011, para operacionalizar o Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR). “Estamos revisando nossas áreas técnicas e especializando um grupo sobre as questões rurais para que se crie uma rede de discussão em torno do assunto e se faça o projeto deslanchar”, disse. Antoninho Rovaris concordou com a proposta, mas levantou uma série de percalços pelos quais a entidade financeira terá de passar para fazer a política habitacional chegar às bases. “Essa superintendência que será criada em nível nacional começa com boa estruturação. Agora, o resultado tem de chegar na base. E a descentralização é fundamental. É preciso também estudar as necessidades de cada região para atender da melhor maneira”, enfatizou o sindicalista. Rovaris reforçou ainda a importância da abertura de espaço para que os movimentos sociais do campo colaborem com propostas acerca do tema. A reunião prossegue ao longo desta segunda-feira. FONTE: Agência Conta de Notícias - Danielle Santos