O presidente da CONTAG, Aristides Santos, contribuiu nesta quarta-feira (08), com o Painel (Desafios e Ações para influenciar mudanças), no 2º e último dia do Seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR), que tem como tema Desafios de quem nunca parou de trabalhar para produzir alimentos para o Brasil e o mundo.
Temos que construir uma grande aliança nacional e internacional, rediscutir todo o processo socialista, unificar a esquerda para enfrentar o neoliberalismo e o capital, e operar mudanças enquanto movimentos sindical e social voltadas para um trabalho de formação e político sindical e social, com foco na participação popular democrática (nos conselhos, nos plebiscitos, referendos, entre outros espaços) e na conscientização do povo para escolher bem os seus representantes. A partir dessas ações poderemos alcançar uma relação de trabalho saudável para os(as) assalariados(as), os(as) agricultores(as) familiares e para toda a classe trabalhadora. Um mundo melhor se faz com preservação das vidas e do meio ambiente, apontou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.
Além do representante da CONTAG, também participaram do Painel (Desafios e Ações para influenciar mudanças), o presidente da CONTAR, Gabriel Bezerra, e o secretário-Geral da UITA para a América Latina, Gerardo Iglesias.
Após denunciar o ataque conservador do capitalismo, que beneficia a elite do setor financeiro e o agronegócio, o representante da UITA disse que o desafio do movimento operário deve ser redescobrir sua missão histórica de transformar a sociedade, encontrar novos caminhos e construir estratégias com outras organizações e movimentos ambientais, feministas, dos direitos humanos, povos originários e tradicionais, para irmos ao encontro de uma plataforma política maior e mais ampla, pontuou Gerardo.
Realizado nos dias (06) e (08), o Seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR) teve o objetivo de construir um diagnóstico sobre os impactos da Covid-19 no assalariamento rural no Brasil, sobretudo na economia e nas medidas de proteção à segurança e saúde dos assalariados e assalariadas rurais, e definir estratégias de combate ao trabalho ao trabalho precário nos próximos meses e anos.
Agradeço a todos os parceiros que contribuíram com o nosso Seminário! A presença de vocês foi fundamental para o enriquecimento e o saldo positivo nos debates. Aproveito a oportunidade para destacar o trabalho dos assalariados(as) rurais do país, que mesmo num período de pandemia, estão produzindo para o consumo interno e para a exportação. Mesmo com esse cenário difícil e um governo que não valoriza os homens e mulheres do campo, a CONTAR e suas Federações e Sindicatos filiados seguirão na luta pela valorização do trabalho e no combate a informalidade, agradeceu e pontuou o presidente da CONTAR, Gabriel Bezerra.
O Seminário ainda contou com os painéis: (Estratégias e Ações para Monitorar e amenizar os Impactos da COVID-19 no Assalariamento rural no Brasil); (O que esperar do Estado no combate às piores práticas e na promoção do Trabalho Descente durante a pandemia de Covid-19); e (Covid-19 e Impactos no Assalariamento Rural no Brasil).
Além de dirigentes dos Sistemas CONTAR e CONTAG, e da UITA, também contribuíram de forma virtual com o Seminário, o senador Paulo Rocha (PT/PA), o deputado federal Túlio Gadelha (PDT/PE), e representantes da Oxfam Brasil, OIT Brasil, do DIEESE, da CONAETE, da CONATRAE, do Imaflora, da Repórter Brasil e do Ministério da Economia.
FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes