Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
MEIO AMBIENTE
CONTAG contesta relatório do Código Florestal
WhatsApp

23 de Abril de 2012

TEMAS RELACIONADOS:
meio ambiente

A CONTAG avalia que o relatório apresentado pelo deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) sobre o novo Código Florestal Brasileiro, na última quinta-feira (19 de abril), representa um retrocesso em relação a tudo o que vem sendo debatido e construído nos últimos anos. Para a secretária de Meio Ambiente da Confederação, Rosicléia dos Santos, o relatório retrocedeu principalmente nas questões que tratam das Áreas de Proteção Ambiental (APPs). “É um risco tirar a obrigatoriedade de proteger as APPs e, ainda mais, deixar para os estados essa decisão”, alerta. Por esse e outros motivos, a CONTAG reafirma que continua defendendo a proposta que foi aprovada no Senado, no final de 2011. A sindicalista confirma que a entidade acompanhará a votação da matéria na tarde desta terça-feira (24 de abril), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Na proposta do relator, as APPs poderão ser definidas por medida provisória ou projeto de lei a ser emitido oportunamente, definindo as faixas mínimas e cada bioma poderá tratar do assunto de forma particular em face às necessidades locais. A versão aprovada no Senado estabelecia que nos cursos d'água com até 10 metros de largura, os proprietários(as) deveriam recompor 15 metros de vegetação nativa para cada lado. Para os cursos d’água com leitos superiores a 10 metros, a faixa de mata ciliar a ser recomposta deveria ficar entre 30 e 100 metros de largura. Piau alegou restrições regimentais para justificar a apresentação dessa proposta em seu relatório. O texto traz o total de 21 alterações a partir do que foi aprovado no Senado, entre elas, acaba a divisão dos agricultores e agricultoras para receber incentivos, como o pagamento por prestação de serviços ambientais. “Dessa forma, todos ficam no mesmo patamar, iguala todas as pessoas, ou seja, acaba com a proposta de diferenciar a agricultura familiar da patronal”, contesta. O relator propõe outra supressão, que tratava do impedimento do acesso ao crédito rural pelos agricultores(as) que não promovessem a regularização ambiental de suas propriedades em um prazo de cinco anos. O deputado retirou também a definição de APPs nas cidades, que antes estava previsto 20 metros quadrados por habitante. “Se os rurais devem preservar os rios e florestas porque os urbanos devem ficar livres dessa responsabilidade?”, questiona Rosy. Além disso, as regras que destacavam e protegiam espécies em extinção igualmente foram suprimidas. Outra questão levantada pela Secretaria de Meio Ambiente da CONTAG que merece destaque é que o texto remete à adoção de regulamentos após a aprovação do novo código. Para a dirigente, essa medida pode resultar em ineficácia na aplicação da lei, como o que ocorreu com o atual Código Florestal (Lei 4.771/65), onde grande parte dos dispositivos não puderam ser implementados por falta de legislação complementar. Portanto, a opinião da CONTAG é que o relatório apresentado é bem contestável. “Já havíamos expressado a nossa posição na defesa do texto aprovado no Senado por acreditar que o mesmo, apesar de não ser perfeito, apresenta muitos avanços, especialmente ao fazer referência ao tratamento diferenciado para a agricultura familiar, proclamando o esforço em construir uma proposta de consenso entre governos, movimentos sociais e ambientalistas”, reforça Rosy, que completa: “se realmente for votado dessa forma, infelizmente vamos retroceder naquilo que tanto defendemos. Afinal, esse texto proposto não traz avanço em relação ao atual código e coloca os que preservam o meio ambiente e os desmatadores na mesma situação. De nada adianta manter o capítulo criado pelo Senado que trata especificamente da agricultura familiar e dessa diferenciação em relação aos grandes proprietários de terra”, adverte. FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico