Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
CONFLITO NA PARAÍBA: DEPUTADOS
Conflito na Paraíba: Deputados e entidades discutem agressão a posseiros
WhatsApp

22 de Fevereiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
conflito na paraíba: deputados

Representantes de órgãos governamentais, entidades e movimentos sociais participam, nesta sexta-feira (22/2), a partir das 9h, de audiência pública na Assembléia Legislativa da Paraíba sobre a violência contra posseiros na Fazenda Quirino, localizada no município paraibano de Juarez Távora. As associações vão pedir a investigação sobre as ações violentas contra trabalhadores rurais da Fazenda Quirino.

Entre os órgãos governamentais estarão a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Ouvidoria Agrária Nacional, Procuradoria-Geral de Justiça do estado da Paraíba, além de juízas e promotoras de Justiça dos municípios de Sapé, Alagoa Grande e Itabaiana (municípios com maiores índices de violência no estado da Paraíba). Entidades e movimentos sociais, como Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Movimento Nacional de Direitos Humanos, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), também estarão presentes. Está confirmada a participação do conselheiro permanente da CPT, dom Tomás Balduíno.

Segundo a ONG Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, o histórico de violência na região onde está localizada a fazenda é tão antigo quanto extenso. "Até meados da década de 90, os posseiros estavam submetidos ao arcaico sistema de cambão, através do qual, para garantir suas moradias, eram obrigados a pagar um dia de trabalho não remunerado por semana nas terras do proprietário Alcides Vieira. Além disso, arcavam com um foro anual no valor de R$ 50 por hectare de roçado trabalhado."

A ONG conta que, em 1997, os posseiros reivindicaram ao Incra a vistoria dos 901 hectares da Fazenda Quirino. Em represália, o proprietário teria contratado capangas para ameaçar os posseiros, intimando-os a desistirem da desapropriação. Mesmo diante do medo e da insegurança, os posseiros resistiram e, em janeiro de 1999, receberam a imissão de posse na terra, sendo criado logo em seguida o projeto de assentamento rural Novo Horizonte.

"Não tardou para que o proprietário Alcides Vieira conseguisse na Justiça a suspensão temporária do decreto de desapropriação. Enquanto o processo tramitava na Justiça, determinou que seus capangas vigiassem todos os movimentos dos posseiros, sendo estes vistoriados para entrar ou sair na fazenda. Os posseiros eram espancados quando saíam sozinhos", diz a ONG.

Ainda segundo a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, em 2001, os agricultores decidiram voltar a trabalhar no roçado em regime de mutirão. Em março daquele ano, após participar de uma missa na Fazenda Quirino em solidariedade aos posseiros, um grupo de 13 pessoas, que incluía o professor da Universidade Federal da Paraíba Fernando Garcia, foi torturado por capangas no curral da Fazenda e depois detido na delegacia, diz a ONG. A entidade relata que o agricultor José Luis foi abordado por dois vaqueiros da fazenda enquanto caminhava para sua roça e, com uma arma apontada à cabeça, foi persuadido a retornar para casa.

"Diante desses abusos e da repercussão negativa frente à opinião pública, em maio de 2001, a Justiça Federal convocou uma audiência em Campina Grande, na qual fazendeiro e posseiros firmaram um acordo de convivência. Em outubro do ano passado, o proprietário rompeu com o acordo e voltou a ameaçar as famílias posseiras. No dia 9 de dezembro de 2007, o mesmo agricultor José Luis foi espancado e teve sua casa destruída por nove homens armados. Além disso, seu filho, de 15 anos, foi torturado e suas duas filhas, também espancadas", relata a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. FONTE: Consultor Jurídico



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico