O governador Sérgio Cabral e o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, que é o presidente da Conferência Estadual, participarão da abertura do evento que tem objetivo de definir as políticas de desenvolvimento urbano que serão apresentadas na Conferência Nacional das Cidades, prevista para acontecer em novembro em Brasília. O ministro das Cidades, Márcio Fortes também participará da abertura. Os documentos apresentados nas conferências realizadas em todos os estados servirão de base para a elaboração da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), que direciona as ações governamentais em todo o país.
Durante o ano, os municípios do Rio de Janeiro realizaram suas conferências municipais, que apontaram algumas políticas de desenvolvimento urbano que serão definidas no encontro deste fim de semana. Pezão diz que muitos municípios acabaram de aprovar seus planos diretores participativos de desenvolvimento urbano, e em sua maioria com recursos federais, em que, com a participação da sociedade, foram traçadas diretrizes que vão nortear o crescimento e o desenvolvimento das cidades.
Segundo Pezão, a Conferência das Cidades é um importante espaço de diálogo entre o governo e a sociedade civil. Ele diz que o evento servirá para discutir a implementação da política urbana com o objetivo de construir cidades mais sustentáveis. Na conferência, também serão debatidas questões como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os recursos destinados às áreas urbanas, em habitação, saneamento, infra-estrutura, com a construção de estradas, entre outros assuntos.
A III Conferência Estadual das Cidades terá a presença de mais de mil delegados, divididos entre representantes de órgãos públicos estaduais e municipais e membros dos Legislativos estadual e municipal; movimentos sociais e populares, como associações de moradores; trabalhadores, representados por suas entidades sindicais; empresários relacionados à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano; entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa e conselhos profissionais; e organizações não-governamentais (ONGs), com atuação na área de desenvolvimento urbano. FONTE: A Voz da Cidade ? RJ