Os membros do Coletivo Nacional de Meio Ambiente protagonizaram, na manhã dessa sexta-feira (9), um debate profundo sobre as propostas de alteração do Código Florestal Brasileiro, cujo substitutivo foi aprovado no último dia 6 de julho pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados e sobre elementos da Conjuntura Ambiental do País. Logo na abertura do encontro, a mesa foi composta pela vice-presidente e secretária de Relações Internacionais da Contag, Alessandra Lunas, pelas secretárias de Meio Ambiente, Rosicléia dos Santos, e de Mulheres, Carmen Foro, e pelo diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João de Deus Medeiros. A secretária de Meio Ambiente já iniciou sua fala alertando os dirigentes quanto aos desafios colocados para o movimento sindical para que a questão ambiental seja fortalecida no Brasil. “Entendemos que existem várias questões prioritárias no MSTTR, mas o meio ambiente é uma das principais.” Já Alessandra Lunas destacou a importância desse tema mundialmente. “É uma secretaria que precisa trabalhar conjuntamente com as outras áreas. Além disso, o debate sobre os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos está sendo aprofundado em todo o mundo.” Questionamentos – Ainda na abertura, Carmen Foro afirmou que o meio ambiente é a questão central de qualquer proposta de desenvolvimento. Mas deixou uma reflexão para os participantes da reunião. “Qual é o modelo que nós queremos de desenvolvimento?” A dirigente também apontou que quem mais sofre com as mudanças climáticas são os que se encontram em condições de maior vulnerabilidade. Código Florestal – O diretor de Florestas do MMA, João de Deus Medeiros, fez uma apresentação sobre os elementos da conjuntura ambiental e o histórico das negociações relativas à alteração do Código Florestal Brasileiro. Sobre a reunião da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, em que foram aprovadas as propostas contidas no relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para alteração do Código Florestal Brasileiro, Medeiros citou como importante a mobilização de parte da sociedade contrária ao texto aprovado. “A própria imprensa começou a repercutir que a proposta dele atendia a um segmento da agricultura, não a toda a agricultura.” Para ele, esse debate sobre a renovação do código é um momento oportuno para “darmos um recado para a sociedade”, lançou Medeiros. FONTE: Verônica Tozzi, Agência Contag de Notícias