Contra a inflação, defendemos menos especulação, menos juros e mais produção.
A pressão inflacionária sobre os alimentos, que penaliza muito mais os assalariados, deve ser combatida com o fortalecimento do apoio à agricultura familiar, através de ampliação da oferta e dos prazos do crédito, garantia de preços mínimos e de assistência técnica, entre outras medidas.
Outra frente de combate deve se dar sobre diferentes setores que especulam, seja através de contenção de estoques ou de elevação de preços chamada de "preventiva", que nada mais é que apostar em inflação futura.
Sobre a elevação da taxa de juros, anunciada hoje pelo Copom, a opinião da CUT é conhecida. Com o objetivo explícito de desacelerar a economia, essa política comprime nosso potencial e atenta contra a manutenção do ciclo de crescimento sustentado. Atrapalha, inclusive, a ampliação da oferta de alimentos e pouca eficácia tem contra a pressão inflacionária sobre o setor, já que as principais causas vêm do mercado externo.
Portanto, as altas taxas básicas de juros são contrárias aos interesses da classe trabalhadora.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT FONTE: Comunicação CUT