SAFRAS (27) - A abertura oficial da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul será no dia 2 de janeiro, às 15h, em Guaíba, com a presença da governadora Yeda Crusius e do secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado. O ato simbólico que dá a largada na imunização do rebanho bovino e bubalino (búfalos) em todo o Estado será na propriedade do pequeno produtor Nilto da Silveira Ramos, localizada na Vila Logradouro, a 12 Km do trevo de acesso à cidade de Guaíba.
"Este é um dos pequenos produtores beneficiados com a distribuição gratuita de vacinas contra a febre aftosa", destaca Machado. Este ano, o governo do Estado comprou 4,5 milhões de doses para entregar, de graça, aos produtores que possuem até 50 cabeças de gado e estão enquadrados no Pronaf. "É o maior volume de doses já adquirido pela Secretaria da Agricultura", informa o secretário. O investimento alcançou R$ 5 milhões.
Machado lembra que o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro que distribui vacinas aos produtores. A vacinação acontece até o dia 31 de janeiro, atingindo 13,2 milhões de cabeças. Quem possui acima de 50 cabeças de gado, deve providenciar a compra das doses e a aplicação no seu rebanho. "A responsabilidade da vacinação é do produtor rural", avisa o secretário. A Secretaria da Agricultura não executa a vacinação e sim fiscaliza. Os técnicos do Departamento de Produção Animal (DPA) supervisionam a vacinação em assentamentos rurais, reservas indígenas e propriedades consideradas de maior risco para a febre aftosa. Machado salienta que a vacinação do rebanho gaúcho é fundamental para manter o atual status sanitário gaúcho livre de febre aftosa com vacinação. A passagem de estágio, para livre de aftosa sem vacinação, como é Santa Catarina, só será possível a partir de 2010 e 2011, estima Machado, se mantivermos altos índices de imunização. "Nossa é meta é nos aproximarmos o máximo possível dos 100% de cobertura", anuncia. O secretário alerta que a vacinação contra a febre aftosa é uma questão vital para a economia gaúcha. "O maior beneficiado é o produtor, que está consciente da necessidade de vacinar seus animais", observa. Machado diz que o mercado brasileiro de carnes está cada vez mais ganhando espaço no mundo todo.
Por isso, fala, "precisamos garantir com segurança a nossa condição sanitária, indispensável para a realização de negócios no atual mundo globalizado".
As informações são da assessoria de Comunicação Social do Governo do Rio Grande do Sul.