A Executiva Nacional da CUT debateu nos últimos dias 13 e 14, no Hotel Braston, em São Paulo, o cenário político-econômico nacional e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O foco do debate foi aprofundar a avaliação do PAC, buscando maximizar os aspectos positivos e pontuar os negativos.
Para o presidente da CUT, Arthur Henrique, ao analisar o PAC não se discute apenas uma pauta dos trabalhadores, mas o próprio modelo de país que queremos. "Por isso achamos importante ter retomado uma estratégia que coloca o Estado no centro, como indutor do desenvolvimento", afirmou.
A coordenadora da Comissão Nacional de Mulheres da Contag e vice-presidente da CUT, Carmen Foro, destacou que a central sempre defendeu que crescimento deve caminhar junto com a distribuição de renda e valorização do trabalho. "Faz tempo que o País não cresce mais que 3% ao ano. Atualmente quando levantamos questões de interesse social, temos de falar em corte de alguma coisa para poder garantir outra", comenta. Segundo Carmen, com crescimento, pode-se pautar questões sociais com outra lógica.
Para os dirigentes da CUT, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Previdência Social são duas questões a ser enfrentadas no momento. No período de 2 a 4 de abril, será realizado o Seminário Nacional da entidade com o objetivo de aprofundar ainda mais o debate sobre desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho.