Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
BIODIESEL É OPÇÃO PARA SITIANTE
Biodiesel é opção para sitiantes
WhatsApp

16 de Janeiro de 2008

TEMAS RELACIONADOS:
biodiesel é opção para sitiante

A diversificação das culturas é apontada por especialistas como forma de impulsionar a economia de Miracatu, no Vale do Ribeira, região paulista com os menores índices de desenvolvimento humano. Os sítios, historicamente tomados por bananais, são gradativamente ocupados com o pinhão manso, usado na produção do biodiesel.

O promissor mercado de combustível limpo fez com que a Prefeitura firmasse com uma indústria de fertilizantes acordo para a ocupação parcial das roças com a planta - nativa da região. A arrecadação do Município depende quase que exclusivamente da banana. Um terço dos 30 mil habitantes vive no campo. Quem não colhe a fruta, trabalha em fábricas de doces, no acondicionamento ou no transporte da mercadoria para os centros consumidores.

Acontece que o relevo acidentado e o solo ácido sempre impediram a movimentação de máquinas e a alternância de cultura. As bananeiras são vistas até no acostamento da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga São Paulo e Curitiba (PR). Mas desde 2004, quando os bananais de Miracatu foram tomados pela sigatoka negra, os agricultores vivem em pânico.

O monitoramento técnico emergencial, oferecido pelo Estado, permite ao agricultor o controle da praga. Mas as intervenções para a drenagem do solo e o corte das folhas doentes atravancam a produção. Além disso, o custo com a pulverização anual praticamente dobrou. E o faturamento, que já era baixo, caiu mais ainda. "A gente não pode continuar dependendo exclusivamente da banana. Basta uma praga para estremecer a cidade", fala Isnaldo Costa Lima Júnior, produtor rural e diretor do Departamento Municipal de Agricultura.

Da Casa da Agricultura de Miracatu, Lima Júnior convenceu cerca de 30 produtores a assinarem o contrato com a Fortibom, de Catanduva, para a produção de pinhão manso. A indústria de fertilizantes dá sementes, capacita técnicos e se compromete a comprar todo o produto da colheita. A Prefeitura oferece estrutura e orientação aos lavradores. A vantagem, para o agricultor, é que ele vai ter faturamento digno, suficiente para manter os empregos no campo, e depender menos da oscilação brusca do preço.

No final de 2007, por exemplo, a caixa com 22 quilos da banana era comprada na Ceasa por R$ 12,00. Mas houve época do ano em que o preço foi R$ 4,00. "Fenômenos climáticos e amadurecimento rápido interferem na qualidade da fruta entregue nas bancas", diz Lima Júnior. "Por conta da sigatoka negra, a fruta minúscula do cacho também perde mercado."

O pinhão manso, porém, é uma planta nativa que se adapta bem às condições locais do clima. É rústica, resistente ao calor e se cresce rapidamente nas glebas ensolaradas. Além disso, a colheita é manual, emprega a força de trabalho da família inteira.

Ao final dos próximos três anos, quando os arbustos atuais estiverem adultos, cada hectare cultivado vai gerar até 6 toneladas de frutos ao ano. A banana rende mais: 25 toneladas por hectare. Mas, pelo que se vê, a cultura é muito vulnerável. "O produtor tem esperança de ter uma roça lucrativa com o resistente e promissor pinhão manso", aposta Lima Júnior.

Desespero com crise

Quem passa na ponte do Rio São Lourenço, em Miracatu, impressiona-se ao ver o "mar" de bananais na paisagem. Até nas áreas mais acidentadas do relevo, trechos tomados de mata nativa, se notam as bananeiras, contornando montanhas.

O paulistano Albertino Marinho, que viveu quase 50 anos na metrópole, se mudou para Miracatu no começo da década. Ele gastou tudo o que tinha para comprar 52 hectares no mato, a uns 15 quilômetros da zona urbana. Quando a sigatoka negra chegou, a família de Marinho se desesperou. Os dois filhos, por exemplo, voltaram para São Paulo. E ele se viu desamparado, na frente de bananeiras necrosadas.

Hoje, Marinho é um dos 30 agricultores dedicados ao pinhão manso. Ele cultivou as mudas em terrenos íngremes, que só serviam para juntar mato. "Além de aproveitar toda a gleba, no futuro vou gastar menos com pulverização de bananal", diz. Ele também cria gado leiteiro sob pés de jaca. Sua propriedade é uma espécie de modelo da zona rural diversificada, sonhada por Miracatu.

Segundo o engenheiro agrônomo Ederson Ferrigno, a Prefeitura e o Estado planejam grupos rurais para o desenvolvimento de outras cadeias viáveis, além da banana e do peão manso. Há espaço para mel, eucalipto e palmáceas (como palmito pupunha e açaí). "A gente começou com o pinhão manso. Cada parceiro do projeto recebe 500 mudas", explica. "Queremos agregar valor à produção agrícola da cidade." FONTE: Cosmo Online ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico