Os ativos totais registraram saldo de R$ 6.120,4 milhões, superior em 18,6% ao ano anterior, destacando-se a evolução nas aplicações interfinanceiras de liquidez e nas operações de crédito.
Como principal agente financeiro do governo federal para promover o desenvolvimento da Região Amazônica, o Banco manteve a política de priorizar as aplicações em operações de fomento, aplicando na economia regional em 2007 o montante de R$1.711,8 milhões. Dentre as fontes de recursos operacionalizadas pelo Banco, o FNO foi a que mais demandou recursos, cerca de R$1.109,9 milhões, representando um incremento de 38% em relação a 2006.
No crédito de sustentação econômica, cuja destinação principal é suprir as necessidades de custeio e de capital de giro das empresas, o saldo das operações ativas da carteira de sustentação econômica atingiu a R$787,1 milhões contemplando 51.835 aplicações.
Ao final do exercício, as captações totais registraram crescimento de 33,2%, passando de R$1.181,7 milhões em 2006 para R$1.574,1 milhões em 2007. Do total das captações do Banco, 42,7% correspondem aos depósitos à vista, 31% aos depósitos a prazo e 15,2% aos depósitos de poupança.
Agricultura familiar
Em suas estratégias de ação, o Banco dá especial atenção ao financiamento das atividades produtivas de menor porte, sobretudo para o segmento da agricultura de base familiar. A política voltada para o pequeno produtor, busca valorizar o associativismo de produção e intensificar o seu apoio às populações tradicionais da Região como ribeirinhos, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e indígenas. Atende, também, agricultores sem-terra, nos programas oficiais de assentamento, colonização e reforma agrária.
Através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), apóia a execução da Política Nacional de Reforma Agrária, financiando atividades produtivas do segmento e contribui para o seu fortalecimento no contexto regional, resultando na geração de impactos sociais e econômicos, tais como: fixação do homem amazônida no campo; democratização do crédito, promovendo inclusão social e bancária; melhoria dos padrões de produção e de qualidade de vida no meio rural amazônico; promoção do desenvolvimento regional equilibrado; redução das desigualdades sociais; integração intra e inter-regional; ampliação da riqueza e da demanda regional, com aumento da base tributável, por meio da diversificação da estrutura produtiva; viabilização de condições para exploração das vocações regionais em bases sustentáveis e para a utilização da mão-de-obra familiar; integração da economia regional aos mercados; e geração de ocupações de mão-de-obra e renda para a população rural amazônica.
Em 2007, o montante aplicado no PRONAF, atingiu R$274,7 milhões, havendo, portanto, um incremento superior a 26% nas aplicações de 2007 em relação ao quadriênio 2003 a 2006. O total aplicado pelo Banco da Amazônia, nos últimos cinco anos, beneficiou mais de 189 mil famílias, gerando, aproximadamente, 756 mil ocupações de mão-de-obra na Região. FONTE: Página 20 ? AC