Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
AGRONEGÓCIO CRITICA LEI DA NAVE
Agronegócio critica lei da navegação
WhatsApp

12 de Novembro de 2007

TEMAS RELACIONADOS:
agronegócio critica lei da nave

Adriana Fernandes e Fabio Graner

Em busca de alternativas baratas para o escoamento da produção, o agronegócio brasileiro pressiona o governo e o Congresso Nacional a reverem a legislação que garante reserva de mercado à indústria naval brasileira na navegação de cabotagem. Para a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), a cabotagem no Brasil não consegue ser competitiva porque é refém da legislação que superprotege a indústria naval.

'A legislação obriga a cabotagem a ser dependente do humor da construção naval e comprar dela navios que custam o dobro dos fabricados no exterior', diz o consultor em logística da CNA, Luiz Antônio Fayet.

Para ele, esse vínculo é o maior obstáculo à redução do custo do frete. 'A proteção já dura 50 anos. Será que é justo pagar esse preço?', indaga o consultor, que avalia que o quadro atual impede o ingresso de novos empreendedores no setor e a livre competição.

A legislação obriga os armadores de cabotagem a comprar navios nos estaleiros nacionais. É obrigatório o uso de embarcação de bandeira brasileira. O navio pode ser importado, mas o imposto é de 55%. Além disso, é preciso pedir autorização do Ministério dos Transportes. O sistema de financiamento para a compra do navio também está vinculado à indústria naval.

A proposta é permitir aos armadores comprar barcos onde quiserem, velhos e novos. A CNA quer a importação de navios e a eliminação das restrições ao afretamento no exterior de navios.

O Syndarma reconhece que há problema de custos elevados na cabotagem brasileira, mas é contra a importação de navios. 'Se abrir, vai se perder todo o setor de construção naval', pondera o presidente da entidade, Hugo Figueiredo. Ele defende a desoneração da construção de navios e dos combustíveis.

Figueiredo afirma que a cabotagem brasileira não tem deixado mercadoria parada nos portos por falta de navios. Ele aponta que o aumento nas reclamações do setor agrícola pode estar associado à elevação no custo do frete que ocorre em escala mundial. Para ele, é preciso desonerar o setor para o frete ser mais barato.

Apesar de defender a revisão da reserva de mercado, o agronegócio apóia a política de proteção à armação nacional para impedir o ingresso dos navios de bandeira de conveniência (estrangeiros), hipótese que chegou a ser levantada, mas está fora da agenda do governo.

Para a superintendente de navegação marítima da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Ana Maria Canellas, a abertura aos estrangeiros não resolveria o problema. Pelo contrário, traria riscos ao sistema, com a possibilidade de ingresso no mercado de navios de bandeira de conveniência, mais sujeitos ao humor dos preços mercado internacional, com perda de emprego também para os brasileiros.

Segundo ela, haveria dificuldades para manter a regularidade das linhas de navegação. Ana Maria ressaltou que a maioria dos países mantém a reserva de mercado para a navegação de cabotagem, inclusive os Estados Unidos. 'O que o Brasil ganha abrindo o mercado? Não é abrindo o mercado que resolveremos o problema de renovação e ampliação da frota de navios', afirma.

PARA ENTENDER A LEGISLAÇÃO E AS RESTRIÇÕES

Abertura parcial : o Congresso Nacional aprovou, em 1995, emenda constitucional abrindo parcialmente a navegação ao capital externo. Acabou, também, com as restrições à origem do capital das empresas que operam na cabotagem. Os estrangeiros podem, então, operar no Brasil, desde que se instalem como empresas brasileiras

Restrições: a emenda constitucional aprovada em 1995 foi regulamentada em 1997 pela Lei nº9.432. A lei manteve uma série de restrições aos estrangeiros e vinculou a navegação de cabotagem à indústria da construção naval nacional

Mais abertura: com o crescimento da economia, o esgotamento da matriz rodoviária de transportes e a necessidade de alternativas mais baratas para o escoamento no mercado interno da produção agrícola e de bens aumentaram as pressões para uma abertura maior do mercado. A idéia é rejeitada pela maioria do governo

Mais proteção: os armadores (transportadores nacionais) são contra a abertura, pois alegam que as condições internas não permitem a competição em condições de igualdade com a navegação internacional. Alegam, ainda, que a cabotagem é protegida em muitos países.

Defendem que o governo regulamente a legislação de 1997, que prevê a desoneração do combustível utilizado na cabotagem, um dos principais custos do setor

Imposto protetor : na navegação de cabotagem é obrigatório o uso de embarcação de bandeira brasileira. A embarcação pode ser importada, mas o imposto que incide sobre a compra é de proibitivos 55%

Proteção industrial : para receber autorização para a navegação de cabotagem, a empresa tem de apresentar uma série de requisitos: propriedade de pelo menos uma embarcação de bandeira brasileira; ou apresentação de contrato de afretamento de embarcação de bandeira brasileira; ou apresentação de contrato de cronograma físico e financeiro da construção de embarcação em estaleiro brasileiro. A empresa tem de comprovar que pelo menos 10% do peso leve da embarcação seja construído em estaleiro brasileiro

Fundo: os navios financiados pelo Fundo da Marinha Mercante têm de obrigatoriamente ser construídos no Brasil

Autorização cartorial: há barreiras para a importação (tarifárias ou burocráticas), como exigência de autorização do Ministério dos Transportes

Antaq: as empresas de cabotagem só podem afretar (contratar) navios de bandeira estrangeira caso não haja no mercado nacional embarcação disponível para fazer o transporte. Para isso, precisam pedir autorização da Antaq

MEDIDAS EM ESTUDO PARA ESTIMULAR O SETOR :

Criação de um Fundo Garantidor para cobrir o risco do estaleiro não entregar o navio

Desoneração do combustível usado pelos navios

Desoneração de insumos importados utilizados na produção de navios para a cabotagem

Flexibilização das regras de afretamento FONTE: Estado de São Paulo ? SP



WhatsApp


Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico