SAFRAS (08) - Depois de receberem do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) o crédito instalação (apoio, habitação e semi-árido), as famílias do Projeto de Assentamento (PA) Boa Água/Trapiá, no município de Banabuiú (CE) foram beneficiadas com o crédito produtivo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O montante de recurso investido é da ordem de R$ 1,3 milhão para atender 105 famílias com projetos de bovinocultura de leite, ovinocaprinocultura, culturas irrigadas e melhoramentos diversos.
A assinatura dos contratos entre as famílias e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), agência do município de Quixadá (CE), aconteceu no último dia 26, na Casa Sede do PA Boa Água/Trapiá, com a presença do superintendente do Incra no estado, do gerente da agência do BNB local, do coordenador do Pronaf da Superintendência Estadual do BNB no Ceará, do Prefeito de Banabuiú, entre outras autoridades, técnicos e lideranças dos trabalhadores.
Para o superintendente regional do Incra, Raimundo Amadeu de Freitas, "com o crédito produtivo as famílias assentadas da reforma agrária dão um passo importante para a consolidação do processo de desenvolvimento do assentamento".
O PA Boa Água/Trapiá está localizado na região do Sertão-Central do estado, no município de Banabuiú, a 204 quilômetros de Fortaleza. O assentamento tem uma área de 7.580 hectares e conta com 164 famílias assentadas.
O Incra/CE apresentou ao Grupo de Estudos da Reforma Agrária (Gera/Pronaf), no exercício de 2007, projetos que beneficiam 22 assentamentos que totalizam investimentos de R$ 5.242.637,96. Segundo Marcos Cândido, chefe da Divisão de Desenvolvimento da Superintendência, o Incra aponta as demandas nos assentamentos, em seguida é preparado o projeto que, por sua vez, é enviado ao Banco para ser analisado. Ao acessarem os financiamentos rurais do Pronaf, os agricultores ampliam atividades que já desenvolvem e podem implementar outras. O financiamento do Pronaf tem impactos econômicos e sociais, diminuindo as tensões no campo e proporcionando melhores condições de permanência na zona rural. As informações partem da Assessoria de Imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. FONTE: Último Segundo