Como parte das medidas dentro do sistema de defesa agropecuária de São Paulo, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento admite 356 funcionários entre engenheiros agrônomos, médicos veterinários e técnicos do quadro de apoio. Eles atuarão na fiscalização, inspeção, campanhas de vacinação, trabalhos realizados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria responsável pela sanidade animal e vegetal no Estado.
A ampliação no quadro de funcionários é reivindicação de todo o setor produtivo paulista e faz parte do pacote de ações que a Secretaria implanta para o desenvolvimento de um novo sistema de defesa, que será baseado na eficiência dos sistemas de inteligência, com uso da tecnologia da informação, rede de computadores e controle eletrônico na emissão de guias de transito animal e vegetal.
"O aumento no quadro de profissionais e a utilização de ferramentas de informática otimiza recursos humanos e materiais", afirma o secretário de Agricultura, João Sampaio. Ele também enfatiza que o sistema de defesa moderno deve focar na análise de riscos e prevenção e não apenas na fiscalização. "O produtor é responsável pela segurança dos alimentos por ele produzidos, o papel da Secretaria é criar dispositivos para que essa certificação da qualidade ocorra de maneira ágil e confiável".
O secretário lembra que São Paulo sofre com o embargo europeu contra a carne bovina desde os casos de aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, mesmo sem registrar a doença há 12 anos. "A grande cobrança sobre o Estado reside exatamente no número de funcionários e no controle virtual de trânsito de animais e vegetais. São dois gargalos que estamos atacando de frente".
Os profissionais foram aprovados em oncurso e, a partir desta segunda-feira, iniciam-se as anuências para as vagas a serem preenchidas nos 40 escritórios regionais de defesa agropecuária espalhados pelo Estado.
FONTE: Canal Rio Claro/SP - 07/04/08