O deputado reuniu-se com as lideranças da agricultura familiar na sede da Fetraf/SUL no final da manhã e intermediou o encontro com a Conab/RS.
À tarde, o assessor para Assuntos de Agricultura, Inácio Benincá, acompanhou a comitiva na audiência com a superintendência da Conab.
Carlos Farias detalhou o funcionamento dos programas que atendem os agricultores familiares e da sistemática do PAA. Por orientação da Conab, os agricultores elaborarão um projeto imediatamente para depois fazer a assinatura do convênio e passar a vender a produção para o governo federal e entregar para as populações de baixa renda dos próprios municípios.
"É uma oportunidade de aumento de renda para os produtores, potencializa a produção regional, estimula a criação de agroindústria e a organização social. Propicia que as famílias de baixa renda tenham alimentação de qualidade, vinda diretamente da agricultura familiar", observa Benincá.
Estiveram presentes representantes dos municípios de Humaitá, Tenente Portela, Campo Novo, Sede Nova, Tiradentes do Sul, Braga, Criciumal, Esperança do Sul e Três Passos. "O PAA é muito positivo para vários públicos. para nós agricultores é garantia de venda permanente dos nossos produtos por preços justos", avalia a coordenadora da Fetraf/Celeiro, Eni Back.
Estavam presentes o coordenador da Cresol/Celeiro, Gelson Ferrari, o vice-prefeito de Humaitá, secretários de vários municípios e presidentes de diversos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.
Como funciona o programa
Esta modalidade do PAA, operacionalizada pela Conab, também é conhecida por Compra Antecipada Especial com Doação Simultânea (Caeaf). Os beneficiários consumidores do Programa são entidades fornecedoras de refeições e cadastradas nos Bancos de Alimentos para atender famílias ou indivíduos que estejam em situação de vulnerabilidade social e/ou em estado de insegurança alimentar e nutricional; ou ainda pessoas atendidas por programas sociais tais como, restaurantes populares e cozinhas comunitárias, alunos de escolas públicas, creches, abrigos, albergues e hospitais públicos.
Entre os beneficiários produtores, estão agricultores familiares que se enquadrem no Pronaf e que estejam, preferencialmente, organizados em cooperativas, associações ou grupos informais. Estão incluídos nesta modalidade produtos alimentícios da agricultura familiar, próprios para consumo humano, inclusive perecíveis e característicos dos hábitos alimentares locais. O valor máximo de aquisição por produtor é de R$ 3.500,00 para cada ano civil. FONTE: Click Erechim ? RS