Representantes das organizações associativas e sindicais afiliadas à Confederação de Organizações de Produtores Familiares Campesinos e Indígenas do Mercosul Ampliado (Coprofam) estão apoiando o lançamento da campanha nacional e internacional de combate à fome no Mercosul.
Segundo o presidente da Coordenação de Integração das Organizações Econômicas Campesinas da Bolívia (CIOEC), Primo Nina, a participação das entidades nessa discussões é muito importante. "Na Bolívia, existem hoje mais de um milhão de famílias de agricultores familiares, que são afiliadas à Coprofam, nos ajudando a defender e ampliar a produção de alimentos para combater essa crise alimentar que afeta os países", reitera. Atualmente, a Bolívia conta com 775 organizações do movimento campesino em âmbito nacional.
Na avaliação do secretário-geral do Colegiado da Confederação Campesina do Peru (CCP), Melchor Lima, "a integração social, política e econômica dos povos e das entidades é fundamental para debater essa crise que afeta milhares de agricultores familiares".
Para combater a crise alimentar mundial, uma das propostas da Secretaria de Gênero e Políticas para Mulheres da Coprofam é a adoção de políticas públicas de promoção comercial em prol dos produtos produzidos pela agricultura familiar campesina, além da valorização da juventude rural nesse processo.
A secretária-adjunta de Gênero e Políticas para Mulheres da Coprofam, Carmen Carlini, explica que "temos que valorizar a nossa juventude rural, já que é um segmento estratégico para a agricultura familiar na promoção de políticas de desenvolvimento rural sustentável." FONTE: Andréa Póvoas, Agência Contag de Notícias