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AGROECOLOGIA
A agroecologia é feminista
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10 de Maio de 2024


Malu Souza
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40 mulheres, de diferentes regiões brasileiras, unidas com um propósito: Adquirir mais aprendizados, na prática, sobre as diversas possibilidades que a agroecologia proporciona. Visando alcançar este objetivo, as agricultoras familiares visitaram dois quintais produtivos na manhã do 2º dia do II Módulo do Curso Nacional de Mulheres e Agroecologia, realizado de 8 a 10 de maio, em Brasília/DF.

A primeira parada do dia foi na maior horta urbana do Distrito Federal, a Horta Orgânica Comunitária Girassol, que gera renda e sustento para cinco famílias agricultoras em São Sebastião.

A trabalhadora rural Guiomar Costa, do assentamento de Lagoa dos Ventos, localizado no município de Itaueira (PI), esteve na horta com as demais companheiras e pode ouvir um pouco da história da criação do local.

"É muito inspirador conhecer histórias como essas. Antigamente, lá era um lixão e passou a ser tudo isso que é hoje, com a criação de animais, peixes, horticultura e fruticultura, a partir da luta de mulheres fortes", compartilha.


Os quintais produtivos costumam ser criados e manejados pelas mulheres para a produção de alimentos, além da criação de pequenos animais e da conservação da biodiversidade. Por isso, a saída em campo para conhecer diferentes locais e experiências é muito importante para essa troca de saberes.

"Lá eu pude adquirir bastante conhecimentos sobre a planta girassol. Eu consegui algumas ramas para levar para que eu faça o plantio. Depois que se adaptar na minha região, quero distribuir para mais pessoas no meu município”, finaliza a participante.

A segunda parada foi na Chácara Sucupira, em Sobradinho, que trabalha o sistema agroecológico com o plantio de hortaliças, diferentes árvores frutíferas e nativas do cerrado. Além de fazer Meliponicultura, que é a criação de Meliponíneos, popularmente conhecidas como Abelhas sem Ferrão.

A agricultura Marlene Andrade, de Nova Venécia (ES), compartilhou a importância da partilha de conhecimentos, experiências e práticas de quem trabalha com a agricultura familiar, em especial agroecologicamente.

“Eu vou levar tudo isso para o meu quintal produtivo lá no Espírito Santo, mais as práticas, o acolhimento e esse entrosamento com a natureza adaptando a sua vida aos ritmos da natureza. Em especial, eu gostei muito do trabalho de meliponicultura, que é algo que eu quero implantar lá no meu sítio também. Eu gosto muito disso, porque você trabalhar com as abelhas nativas e a preservação do meio ambiente”, afirma a agricultora.


Curso Nacional de Mulheres e Agroecologia - Módulo II

Com o objetivo de possibilitar uma construção coletiva de conhecimento sobre diferentes conceitos, que permite ir além das práticas produtivas, como modo de vida e de relação com a natureza, a CONTAG realizou o Curso Nacional de Mulheres e Agroecologia – Módulo II, do dia 8 a 10 de maio, em Brasília/DF.

“A agroecologia é feminista, desenvolvida desde sempre a partir do trabalho das mulheres que cultivam alimentos saudáveis nos seus quintais produtivos, resgatam e valorizam as culturas alimentares e os modos de vida dos povos do campo, da floresta e das águas e contribui na garantia da soberania e segurança alimentar”, explana a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Mazé Morais.

Os principais conteúdos abordados foram:

  • Trabalho e Cuidados para a sustentabilidade da vida

  • Divisão sexual e racial do trabalho

  • Economia feminista

  • Divisão Justa do Trabalho Doméstico

  • Cuidados

  • Agroecologia

  • Feminismo

  • A importância da auto-organização das mulheres

Por Malu Souza / Comunicação CONTAG



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