A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) através do seu secretário de Formação e Organização Sindical, Carlos Augusto Silva (Guto), participa neste momento, em Brasília/DF, do 4º CONGRESSO NACIONAL DAS POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DA AMAZÔNIA, que tem como tema: Garantir e Defender os Territórios Extrativistas da Amazônia e do Brasil.
A Amazônia é fundamental para o desenvolvimento e organização do Brasil. Por isso o 4º CONGRESSO NACIONAL DAS POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DA AMAZÔNIA é um marco importante de um processo de leitura da conjuntura vivida na Amazônia após a instalação de um governo conservador no Brasil, que tem uma clara estratégia de desregular as conquistas dos povos da floresta, das águas, das reservas extrativistas e indígenas, dos territórios quilombolas, das quebradeiras de coco babaçu e dos assentamentos de reforma agrária, destaca Carlos Augusto.
Como parte da programação do Congresso, nesta quarta-feira (6 de novembro), às 18 horas, mais de 250 extrativistas e agricultores(as) familiares da região Amazônica sairão da Catedral de Brasília em direção à Praça dos Três Poderes, com suas "porongas" na cabeça (lamparinas com querosene usadas pelos trabalhadores para extração da seringa), num ato em Defesa do Meio Ambiente.
No IV Congresso que segue até essa quinta-feira (07), na capital federal, os participantes debatem temas, como a Manutenção e consolidação dos Territórios; Conferência: Mudança Climática e Aquecimento Global; Mudança do Estatuto do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) com foco na paridade e cota de juventude; e Elegem e Empossam a Nova Direção do CNS.
Os(as) congressistas também participam de Audiência Pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara do Deputados e devem se reunir às 10 horas dessa quinta-feira, com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia, onde apresentarão pauta sobre os atuais impactos ambientais e ameaças aos povos que vivem na Amazônia.
O nosso grande desafio após o Congresso é que todas as organizações sociais e sindicais da Amazônia tenham claro quem são os nossos inimigos principais, e assim possamos construir uma unidade de ação e estabelecer uma pauta unificada com o conjunto das entidades que lutam por desenvolvimento econômico e em defesa da terra e dos territórios, pontua o representante da CONTAG. FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes