O SUS do Tamanho do Povo Brasileiro! Este foi o tema da 20ª Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, Entidades e Movimentos Sociais e Populares, quecontou com várias mesas de debate, discutindo modelos institucionais de sistemas de saúde, integralidade da saúde no fortalecimento do SUS, os fatores determinantes para a consolidação do SUS e o direito à saúde, eleições municipais e o fortalecimento do SUS e do controle social.
Presente na Plenária, a CONTAG, as Federações e Sindicatos dos Trabalhadores(as) Rurais somaram força com diversos segmentos da sociedade civil para defender o modelo institucional do SUS e afirmar que o Sistema de Saúde Pública do Brasil precisa atender os homens e mulheres do campo, da cidade, da floresta e das águas, com quantidade e qualidade. “É luta nossa do MSTTR fazer que o SUS consiga se estruturar para atender toda a realidade do campo brasileiro, levando em consideração o recorte regional e cultural do Brasil. Ainda sim, podemos afirmar que nos últimos anos conseguimos alguns avanços, porém não foram suficientes para estruturar e consolidar um Sistema Público de Saúde que consiga atender toda essa realidade. Agora estamos vivendo um momento conjuntural no Brasil que nos preocupa bastante, no que se refere a posição do atual Governo com as medidas de retrocessos e de congelamento de gastos públicos, que pesam sobretudo nas políticas sociais alcançadas nos últimos 20 anos, o que significa dizer que isso impacta e muito na saúde pública do povo brasileiro, principalmente para os rurais que só vieram acessar algumas políticas mais recentes, como por exemplo a saúde da família, vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora, saúde ambiental, o programa Mais Médicos, entre outras”, denunciou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves. A Plenária também foi um momento de reforçar a luta pelo cumprimento dos direitos sociais já garantidos da constituição brasileira. “A luta é pela garantia das conquistas e pelo respeito do princípio constitucional da saúde pública que está ameaçado, pois o governo interino de Temer não prioriza os direitos sociais, não define financiamento e ainda os 25% de recursos do pré-sal e dos royalties petróleo agora não são mais certezas. Além disso, ainda existe uma forte articulação do setor privado para lucrar com os recursos da saúde pública brasileira”, ressaltou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes