Esperança. Essa é a palavra mais ouvida entre os trabalhadores e trabalhadores e trabalhadoras no Grito da Terra Brasil 2011, GTB, realizado pela Contag. Os participantes da mobilização estão otimistas no atendimento da pauta do GTB e na votação do Código Florestal. Esse é também o pensamento de Lorença Ferreira, 52 anos, moradora de Grandes Rios, Paraná. Coordenadora de 22 sindicatos paranaenses, a trabalhadora rural comparece ao GTB desde a primeira edição e defende a manifestação. “Nós conseguimos várias políticas do campo através do Grito da Terra. A gente vem aqui para defender mais melhorias pro campo, já que só assim eles [parlamentares] nos ouvem”, afirmou Lorença. A trabalhadora ainda conta que a família está bem estruturada graças aos GTBs anteriores. “Meu filho é técnico agrícola depois que conseguimos o curso em um Grito da Terra, eu vou me aposentar em três anos após conseguirmos a aposentadoria aos 55 anos. Isso tudo é conquista nossa e temos que lutar mais para continuarmos conquistando”, assegurou Lorença. José Nadir é acampado do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e espera que os progressos que aconteceram na vida de Lorença também cheguem à sua casa. “Quero que esses avanços também cheguem pra mim. É apenas meu 2º GTB, mas a luta tem que ser grande. Vamos continuar tentando melhorar as vidas de quem mora no campo”, relatou o mineiro de Bonfinópolis. A 17ª edição do Grito da Terra Brasil recebe 5 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais em Brasília hoje e amanhã, 17 e 18, para engrossar a voz da Contag nos mais de 190 itens da pauta entregue aos governantes nas últimas semanas. FONTE: Agência Contag de Notícias - João Paulo Biage