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JUVENTUDE RURAL
“Jovem Saber, qual é sua missão? É lutar com resistência e fazer transformação.”
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31 de Julho de 2018


César Ramos e Luiz Fernandes
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Foi com o espírito de resistência, de luta e de pertencimento ao Programa Jovem Saber que a juventude trabalhadora rural se entregou intensamente no primeiro dia do Encontro Nacional do Jovem Saber.

O Encontro reúne cerca de 280 jovens de todo o País em Brasília, nos dias 01 a 03 de agosto, encerrando o ciclo de atualização do Programa Jovem Saber, que passou por todas as cinco regiões.

Nesse novo formato, o programa é marcado pelo simbolismo da árvore, um símbolo milenar de significados fortes que estão alicerçados na função da árvore na natureza, na reprodução da vida e conhecimento. E a juventude rural fez uma mística forte, onde todos(as) formaram a grande árvore do Jovem Saber no campo de futebol da CONTAG.



Após a mística, os(as) jovens seguiram em cortejo até o auditório, onde fizeram a abertura política do Encontro. A solenidade contou com a presença da Diretoria da CONTAG, da Comissão Nacional de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNJTTR), de representantes das centrais sindicais CUT e CTB, do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes) e da Unicafes, e das ex-coordenadoras de Jovens da CONTAG, Simone Battestin e Elenice Anastácio.

Todas as falas dos(as) dirigentes e convidados(as) reafirmaram o protagonismo da juventude rural, os desafios colocados e a importância desse processo de atualização do Programa Jovem Saber.

O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch, representando o presidente Aristides Santos, fez uma calorosa saudação a toda juventude rural presente e também deixou uma mensagem de motivação. “A CONTAG tem tido papel importante na história do Brasil dentro e fora do campo, contra o latifúndio, contra a elite, contra os retrocessos. E a juventude é fundamental nesta luta. A juventude não é para o futuro, é para o presente. Viva a juventude rural contaguiana!”



A secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, que foi a secretária de Jovens na gestão passada, destacou esse período que coordenou o trabalho da juventude e o que representou em sua vida. “Foi muito importante para mim ter entrado no movimento sindical pelo espaço da juventude rural. Agora, estando na Secretaria de Mulheres, trago comigo a ousadia da juventude. O programa Jovem Saber foi uma luz para mim”, destaca Mazé.

O secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Santos Silva, ressaltou a importância da juventude na atual conjuntura brasileira. “É importante destacar que a juventude é, sem dúvida alguma, um instrumento e um sujeito fundamental no enfrentamento do golpe. Será o empoderamento dessa juventude que dará o norte do que será o movimento daqui 20 anos”, reconhece Guto.

A secretária de Juventude da CUT, Cristiana Paiva, e o secretário de Juventude da CTB-DF, Vitor Frota, destacaram em suas falas a importância da conscientização dos(as) jovens para o período eleitoral, para eleger pessoas comprometidas com a pauta da classe trabalhadora, e de participarem das mobilizações, como no dia 10 de agosto, no Dia do Basta!

Representando as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), o superintendente do Mepes, Idalgizo José Monequi, informou que hoje são mais de 500 escolas que trabalha com a pedagogia da alternância no País. “Estamos formando jovens para permanecer no campo, para fazer a sucessão familiar e para termos jovens comprometidos com as causas do campo. Estamos com muitos jovens formados à frente dos sindicatos, de cooperativas e em outros espaços. As EFAs fazem a educação formal, mas tem o princípio de formar o(a) jovem para a vida”, explica.

Outro convidado, o vice-representante da Juventude da Unicafes, Rômulo Dantas, destacou a parceria com a CONTAG e que juventude é uma das beneficiadas. “Fazemos trabalho conjunto com a CONTAG de inserção da juventude nas cooperativas, nos processos produtivos. Estamos trabalhando com o Jovem Saber dentro da Unicafes. O campo está sendo esvaziado por falta de oportunidade para a juventude. É por isso que precisamos fortalecer as parcerias. Isso a CONTAG faz e faz muito bonito e a Unicafes também!”

As ex-coordenadoras de Jovens da CONTAG, Simone Battestin e Elenice Anastácio, farão nesta quinta-feira (02) uma exposição sobre o Jovem Saber, mas também deixaram suas mensagens na abertura do Encontro, destacando que a juventude precisa reforçar a luta em defesa da restauração da democracia brasileira.



Já a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, encerrou as falas agradecendo a todos e todas que contribuíram na realização desta atividade e que participam do processo de atualização do Programa Jovem Saber. A dirigente também falou da importância dessa formação para o empoderamento dos(as) jovens. “Mais de 30 mil jovens já passaram pelo programa. Precisamos fortalecer o Jovem Saber, levar para mais jovens, e fortalecer as comissões estaduais e municipais de jovens. Vocês aqui são sementes que precisam brotar e frutificar na base, pois além do que cumprir a cota de jovens nas instâncias do movimento sindical, precisamos que a nossa juventude esteja empoderada, e o Jovem Saber pode contribuir bastante nessa formação”, destacou Mônica.

Clique AQUI para assistir a abertura política.

ANÁLISE DE CONJUNTURA

Depois das falas políticas na abertura do Encontro Nacional do Jovem Saber, a juventude rural pode acompanhar a análise de conjuntura sobre a atual situação brasileira e suas consequências para a juventude. Essa exposição feita pelo diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), pelo vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch, e pela secretária de Jovens, Mônica Bufon, provocaram a reflexão sobre a importância da atuação dos(as) jovens na luta por resistência e mudança do cenário de retrocessos.

“Estamos perdendo o jogo, mas podemos mudar o jogo em outubro, com o nosso voto. Sem mobilização e sem muita pressão não conseguimos mudar. A luta é permanente. Foi ruim o que aconteceu até agora com o golpe e depois dele, mas a história não volta. Que possamos aprender e fazer diferente”, provocou Clemente.

Segundo o diretor técnico do DIEESE, é preciso que a juventude rural contaguiana priorize certas lutas. “É um perigo esse projeto que visa liberar a venda das terras brasileiras para os estrangeiros. Também temos que barrar as privatizações e a entrega dos bens naturais”, orientou. Clemente também alertou para alguns números do Censo Agropecuário divulgados na semana passada. “85% da população brasileira mora na cidade e a agricultura familiar precisa produzir alimentos para toda a população e o Censo Agropecuário mostrou uma queda acentuada da presença de jovens no campo. Espaços como este, o Grito da Terra Brasil, o Festival da Juventude e a Marcha das Margaridas, por exemplo, são fundamentais para que vocês ocupem para se fortalecerem como categoria econômica e produtora de alimentos.”



Clemente também elogiou o Programa Jovem Saber. “Essa decisão de vocês de terem um programa como o Jovem Saber é importante, mostra que vocês estão buscando conhecimento. A luta por uma educação de qualidade é fundamental. Não haverá um futuro para a juventude se não tiver uma juventude com forte atuação no presente”, completou.

Alberto Broch também trouxe outro dado do Censo Agropecuário e alguns desafios colocados para o movimento sindical. “O Censo nos mostra que há uma reconcentração da terra. Se passar o projeto da venda de terras para estrangeiros a situação vai piorar. É uma questão de soberania nacional. Também é um absurdo congelar os investimentos em saúde e educação por 20 anos. É por isso que torna-se cada vez mais importante esse período das eleições. Precisamos exercer o nosso poder de cidadania e fazermos um grande debate sobre as eleições”, reforçou.

Mônica Bufon, enquanto jovem rural, contribuiu com a análise de conjuntura e falou um pouco das dificuldades enfrentadas. “Às vezes falamos da saída da juventude rural do campo, mas será que realmente estamos escutando a nossa juventude para saber dos reais motivos que estão saindo? Será mesmo que é só questão financeira? Muitas vezes as políticas públicas não chegam até a base, não impactam positivamente na vida dos(as) jovens. É muito importante o diálogo com a família para trabalhar a sucessão rural”, ressaltou.

A secretária de Jovens também falou do uso das novas tecnologias na agricultura familiar. “Tem casos de jovens que trabalham a comercialização dos seus produtos com o uso da internet.” E fez o chamado para que a juventude rural se integre à agenda de lutas e de resistência. “Quanta coisa que estamos perdendo com o golpe. Vivemos um momento de retrocessos. A juventude precisa ser protagonista mais uma vez nesse cenário. Além disso, precisamos eleger candidatos e candidatas que defendam o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) e as nossas bandeiras de luta”, acrescentou Mônica.

Clique AQUI para assistir a análise de conjuntura.

FEIRA DE SABERES, SABORES E SEMENTES

Ao final da análise de conjuntura, a juventude rural saiu em cortejo até o espaço da Feira de Saberes, Sabores e Sementes. Foi um momento de integração, degustação e venda de produtos e oportunidade de entrar em contato com novas experiências.







FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi



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