Antes de começar o estudo da pauta, o plenário fez a leitura das conquistas dos GTBs de 1999 e 2000, esta preocupação com o histórico é para dar a dimensão da importância da mobilização para a classe A coordenação dessa etapa dos trabalhos está a cargo da assessoria jurídica da casa que ajuda a entender a lógica da pauta, e o motivo que sustenta a necessidade de cada ponto de reivindicação. Os participantes estão atentos e intervindo o tempo todo nas discussões, com destaque também para o envolvimento de grande parte da assessoria da Contag e dos educadores (as) populares da Enfoc. No início da tarde os dirigentes sindicais compreenderam melhor a pauta geral e seguiram para trabalhos em grupo para detalhar em estudo os itens da parte específica. O dirigente de Santa Catarina, Joãozinho Althoff considera que o MSTTR inovou na construção da pauta e, também, ao se preocupar com a formação dos negociadores. Segundo ele, a atual conjuntura obriga que os trabalhadores (as) rurais tenham a exata noção da realidade. “Essa formação é imprescindível para que o dirigente tenha condições de discutir e defender as reivindicações da pauta,” avalia. Já na análise da dirigente de Alagoas, Rilda Maria Alves, “perder” um pouco de tempo estudando e entendendo a pauta é importante para auxiliar e municiar todas as lideranças que vêm dos estados. “Além de compreender a pauta por completo a gente aprende formas de apresentação e procedimentos de negociação”, diz. Rilda também declarou que “com certeza os resultados das negociações serão melhores com toda essa preparação”, finaliza. Para entender – Até o ano passado, a pauta do GTB era construída a partir da lógica da organização do governo. Esse ano a Contag inovou e construiu as reivindicações de acordo com estrutura e as necessidades do MSTTR, levando em consideração as interfaces de todas as frentes de luta. Hoje pela manhã o presidente da Contag, Alberto Broch falou que a Contag precisava mesmo criar novas formas de negociação. “Não há como esperar resultados diferentes se você apresenta sempre a mesma coisa”, argumentou. O curso de formação vai até amanhã (07), quando os participantes vão simular reuniões de negociação. FONTE: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos